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segunda-feira, 30 de maio de 2011

CGU contesta ligação de Palocci com equipe de transição em 2010

 CGU contesta ligação de Palocci com equipe de transição em 2010
Apesar de ministro ter sido coordenador da equipe de transição de Dilma, não houve nomeação em Diário Oficial, o que, segundo a Controladoria-Geral da União, desqualifica investigação
BRASÍLIA - A Controladoria-Geral da União (CGU) negou nesta segunda-feira, 30/05, que Antonio Palocci tenha participado da equipe de transição do governo Dilma Rousseff para reafirmar que não investigará o crescimento do patrimônio do ministro-chefe da Casa Civil, conforme noticiado pelo Estado nesta segunda. 
A CGU apegou-se ao fato de a nomeação para coordenar a equipe de transição não ter sido publicada no Diário Oficial para, assim, não seguir orientação do decreto editado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2005 e abrir sindicância patrimonial para apurar se o aumento dos bens é compatível com a renda de Palocci. 
O ministro foi indicado coordenador do governo de transição em 30 de outubro de 2010. A partir de novembro, passou a despachar no Centro Cultural do Banco do Brasil e na casa da presidente eleita. Mas, formalmente, não era considerado um "agente público", alega a Controladoria. 
A CGU contestou a reportagem do Estado. "Ao contrário do informado, no dia 3 de dezembro de 2010, o então deputado federal Antonio Palocci foi anunciado como futuro ministro-chefe da Casa Civil, não tendo sido nomeado para integrar o quadro da equipe de transição". 
Ao insistir em que não tem competência para investigar o ministro, a CGU afirma, em nota, que Palocci já é investigado pela Procuradoria Geral da República. Diferentemente do que diz a nota da CGU, a PGR, por ora, não investiga Palocci. 
Fonte: Estadão

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