PF apreende crânios de onça e armas em Mato Grosso do Sul
Vídeo leva PF a apreender crânios de onça e armas em MS
Por RODRIGO VARGAS
As imagens de um vídeo retratando a matança de onças e outros animais silvestres ameaçados do Pantanal ajudaram fiscais do Ibama e a PF (Polícia Federal) a desmontar um possível braço do esquema de safáris ilegais que foi alvo da Operação Jaguar, em julho do ano passado.
As imagens de um vídeo retratando a matança de onças e outros animais silvestres ameaçados do Pantanal ajudaram fiscais do Ibama e a PF (Polícia Federal) a desmontar um possível braço do esquema de safáris ilegais que foi alvo da Operação Jaguar, em julho do ano passado.
O vídeo, com 30 minutos de duração, foi encaminhado como denúncia por um americano, logo após a operação --que prendeu dez pessoas em flagrante por suspeita de envolvimento com as caçadas. A partir do material, a fiscalização chegou ontem à fazenda Santa Sofia, localizada no município de Aquidauana (150 km de Campo Grande).
No local, foram apreendidos dois crânios de onça, peças feitas com o couro de animais silvestres, além de fuzis de caça, espingardas, uma pistola 357 e grande quantidade de munição. A proprietária da fazenda, a pecuarista Beatriz Rondon, vai ser multada pelo Ibama e investigada pela PF por suspeita de crime contra a fauna.
No vídeo, ela aparece fazendo comentários logo após o abate a tiros de uma onça: "Uma grande fêmea e estava comendo minhas vacas aqui." As imagens também mostram o caçador Antônio Teodoro de Melo Neto, 66, o Tonho da Onça, que está foragido desde a Operação Jaguar. Segundo a PF, ele é suspeito de atuar como guia nas caçadas.
O papel do vídeo nas investigações foi revelado em nota pela superintendência do Ibama em MS. O delegado Alexandre do Nascimento, da Polícia Federal, não quis confirmar a informação.
David Lourenço, superintendente do Ibama em MS, disse que turistas estrangeiros pagavam até US$ 40 mil para participar dos safáris. "É exagero. O valor máximo que identificamos foi de US$ 4.000 por pessoa", afirmou o delegado.
A Folha tentou contato por meio do celular e deixou recados com funcionários da pecuarista Beatriz Rondon em sua fazenda. Até o fechamento desta reportagem, ninguém ligou de volta. Não foi possível localizar familiares ou um advogado de Tonho da Onça.
Fonte: Canal BOL
3 comentários:
É revoltante imaginar que há alguem que tenha coragem de tirar a vida de animais que correm risco de nao mais existirem futuramente.
Realmente, as imgagens em vídeo sao revoltantes e colocam aquelas pessoas na posição de perfeitos covardes! Esperemos que legisladores elaborem leis que façam com que gente assim fiquem longos anos em cárcere.
Pois é Márcio, e pior, prenderam as carcaças das onças e nenhum dos que mataram os bichos. Infelizmente também vão abafar, pelo jeito a "ambientalista" - citada assim na matériada Globo - e pecuarista que se alegrou pela morte da onça, pois estas comiam suas vacas, deve ser alguém "ilustre" no Pantanal e não vai sofrer os rigores da lei.
Sacanagem mesmo tudo isso!!!
Julio
Estou irada porque não existe apenas indícios e sim provas robustas que podem colocar todos na cadeia, entretanto até o momento estão todos muito à vontade, inclusive o sujeito que teve a prisão decretada por caça ilegal. É uma quadrilha e não adianta o advogado da Beatriz fazer aquelas tolas justificativas que não ameniza em nada os crimes por ela cometidos.
Publiquei no meu blog: http://novaotica.blogspot.com/ um artigo com o título: "Falsa ambientalista organiza safári no Pantanal e eu por uma questão de ética prefiro ser devorada por onças a me colocar em defesa dessa criatura".
Por aí dá para perceber a dimensão da minha ira.
Grande abraço,
Tânia
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